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09 Junho 2022

Teoria da Inflação: irá continuar a subir?

A inflação voltou e atingiu, já em 2022, máximos históricos.
Regra geral, num contexto de crise económica os preços tendem a descer e as famílias a consumirem menos, causando assim uma diminuição na procura e uma redução dos preços. No cenário contrário, com a economia em expansão, os preços aumentam e, tendencialmente, as famílias consomem mais, aumentando a procura pelos bens e serviços e, consequentemente, o seu preço.
No entanto, outros fatores determinam a atual inflação que também ocorre quando os preços sobem devido a aumentos nos custos de produção, como o preço das matérias-primas. Estes custos adicionais traduzem-se em preços mais altos para os consumidores. Esta é uma consequência de tudo o que está a acontecer devido à guerra na Ucrânia e à escalada dos preços dos cereais, petróleo e do gás natural.
Outro fator a ter em conta é a forte procura dos consumidores. Foi precisamente o que aconteceu durante o confinamento, com os preços de bens essenciais a sofrerem um aumento. Para além de aumentar a pressão na procura, a pandemia também complicou as cadeias de produção, levando a que a inflação aumentasse tanto pela via da procura, como pela oferta.
Com o fim da pandemia e a continuação da guerra na Ucrânia, as previsões para a inflação em 2022 são inequívocas: a subida irá continuar. Esta tendência é preocupante para consumidores e empresas, tendo já um impacto significativo no dia a dia das pessoas.
Tal como defendia Platão, “o importante não é viver, é viver bem”.

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